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DEPRESSÃO - MAL DO VAZIO

  • Nícia tavares
  • 9 de abr. de 2015
  • 3 min de leitura

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Quando uma pessoa arrumada, asseada, cabelos ordenados e em plena atividade de suas funções no lazer, no trabalho, lhe disser que está com depressão, desconfie. Muito provavelmente ela está com muita raiva por ter sido frustrada em algum dos seus desejos e não sabe lidar com isso. Porém, se você ouvir de alguém queixas dos tipos:

  • Auto-estima negativa - Não sou bom, nem útil, ninguém me quer...

  • Comovente - Me sinto triste, choro, me sinto só...

  • Com culpa - Mereço ser castigado, errei, devia morrer..., então, você pode estar mesmo frente a um depressivo.

A depressão é uma alteração do tom do humor na forma de tristeza profunda, e que diminui a estima a si mesmo, e às vezes pode dar o desejo de auto punir-se, levando a pessoa ao desejo (com tentativa) de suicidar-se. Não é doença, mas é uma reação psicobiológica e pode acontecer para qualquer um , e a sensação é de entrar "no silêncio" ou "no vazio". Há um abandono de si mesmo, a vontade se esvai a cada dia, cedendo lugar ao cansaço e desânimo. Por isso, não vê graça em se arrumar, não dá conta de suas tarefas diárias, e se lamenta. Os homens se deprimem menos, um para cada três mulheres, porque os hormônios femininos contam, bem como as pressões sociais exercidas sobre a mulher( incluindo sua própria pressão sobre si mesma), para que seja boa mãe, boa esposa, boa profissional. E também são as mulheres que sofrem mais violência na infância (incluindo o estupro), o que vem a ser mais um dado para contribuir para a depressão quando adulta. E se desenvolve nelas acompanhada de irritabilidade, aumento do apetite e sono. As crianças não ficam fora desse assunto, pois apresentam depressão com as mesmas características observadas nos adultos, porque acabam suportando os mesmos tipos de pressões e frustrações e estão menos preparadas do que os adultos para suportá-las. Dados revelam que 10% da população escolar infantil, e que pode chegar até 20% na adolescência, apresentam os sintomas depressivos. E geralmente são acompanhados por déficit de atenção e ansiedade. Perceba se há alguém com depressão ao seu lado observando a maior fonte de depressão - A DESESPERANÇA.

Mas afinal, o que leva uma pessoa a deprimir-se ,se outra pessoa pode passar pela mesma situação e nada lhe acontece?


Podemos rastrear pelo menos três situações:

  • As experiências dessa pessoa em relação a separações ou perdas na sua infância

  • A forma dela denegrir e atacar a si mesma em vez de perceber o quanto estava de algum modo (ou vários), identificada com a pessoa ou objeto que perdeu e que amava muito, mas... perdeu.

  • As condições genéticas, isto é, familiares com os sintomas, menor fabricação de determinados componentes químicos cerebrais.

Mas nem tudo é lágrima, pois aqui vai dicas para sair, ou nem entrar na depressão. Fique atento:

Qualidade de vida, fique longe da pressão (externa e interna), combata o estress, faça coisas que possam trazer prazer. Atividade física ajuda e muito!

Mulheres, preparem-se para a menopausa e para a saída dos filhos da casa.

Psicoterapia pode resolver "velhas" e" novas" questões.

Medicamentos são usados para casos mais graves.

VOCÊ SABIA? Determinados movimentos pastorais como: grupo de orações, oficinas de produção de artesanato, reciclagem, são excelentes auxiliares no combate à depressão. Então, não fique aí, parado, mãos à obra! Matéria publicada em outubro de 2003

 
 
 

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