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O DESEJO DE RECONHECIMENTO PARTE II

  • Nícia tavares
  • 24 de abr. de 2015
  • 2 min de leitura

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Dissemos no artigo anterior que necessitamos de reconhecimento e que o buscamos através de estímulos, principalmente o visível, como o toque, isto devido ao fato de termos sido estimulados na infância pelo contato físico. Algumas pessoas batem na criança, outras dão palmadinhas para brincar, outras abraçam e assim segue. E dissemos que esse estímulo seria caracterizado por qualquer relacionamento social que implique no reconhecimento da pessoa. Dissemos também que qualquer relacionamento social, mesmo o mais doloroso é melhor do que a ausência de relacionamento. Por conta disso a humanidade desenvolveu jogos sociais e, segundo Eric Berne, não significa que esses jogos sejam necessariamente atividades divertidas. Dá ainda como exemplo o jogo de futebol que pode ter jogadores sérios e nervosos. No exemplo colocamos um personagem que está sempre sentindo um vazio e espera que alguém o preencha, principalmente o companheiro ou companheira. Ocorre que temos a necessidade de estruturar o tempo que temos para viver e necessitamos dos estímulos para reconhecermos nosso valor, evitar o tédio, e não termos uma “inaniçao emocional”. E quando temos um conjunto de duas ou mais pessoas, teremos então diversas opções para estruturarmos o tempo. O objetivo de cada pessoa seria dar e obter o maior número de satisfações possíveis. Quanto mais sociável a pessoa for, mais satisfações ela obterá. Mas algumas pessoas se acostumam com determinados estímulos de satisfação, não o reconhecendo mais como tal, e começam a sentir solidão. O indivíduo solitário pode estruturar o tempo de duas formas; através de atividades ou através de fantasias. Ele pode permanecer solitário mesmo na presença de outros, mesmo recebendo estímulos. Isso ocorre quando só se joga, pois os passatempos e jogos na verdade, são substitutos do ato de viver a verdadeira intimidade, portanto não são uniões reais e significativas. A atividade se inicia quando a programação individual de torna importante e quando há desejo verdadeiro da troca de estímulos. A verdadeira intimidade é a única resposta que completa e satisfaz os anseios e as necessidades de estímulos, de reconhecimento e de estruturação do tempo. Seu protótipo é o ato da fecundação com amor.

Matéria publicada no jornal dia 10 de março de 2007.

 
 
 

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