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EDUCAÇÃO, DELINQUÊNCIA - JOVENS PREDESTINADO

  • Nícia tavares
  • 7 de mai. de 2015
  • 3 min de leitura

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Sempre que se fala em filhos e educação dos mesmos, remetemos um grande valor à mãe,pois sabemos da grande importância dessa relação mãe – bebê, e que vai perdurar por longos anos. E quando a mãe é boa, numa relação saudável, forma-se uma amizade verdadeira, com respeito, e até com troca de papéis, pois quando a mãe já senil, necessitar de cuidados, chegará então a vez do filho. A mãe é incansável,cantada em verso e prosa, amada e presenteada, que se sacrifica pela prole fazendo até o que muitas vezes se diria: É impossível, mas ela fez! Sabemos que uma boa parte das mães cria seus filhos sem o pai, umas por opção, outras por situações adversas ou impostas. Estamos acostumados a essa cena em qualquer classe social, onde o filho aprende e apreende a vida, através do olhar matriarcal.E quando começam suas experiência fora do lar, no mundo, é sob a vigilância materna, uma vez que não há a figura do pai. Então poderíamos acreditar que será um jovem muito bem sucedido, porque se há alguém que ama e se preocupa com ele e sua educação, esse alguém é a mãe. Afinal, quando o filho está fora, é a mãe quem não dorme na angústia de que algo mal possa acontecer. Nesta altura da leitura você deve estar se perguntando: Mas, pra que serve o pai? O pai tem grandiosa importância no contexto todo. Enquanto a mãe atua acolhedora e amorosamente,necessita de um apoio, um amparo, um provedor- o pai É ele que deve nortear os caminhos da família, utilizando o senso crítico, a esperteza e estratégias de sobrevivência. Ele pode voltar o olhar para fora do lar (enquanto a mãe cuida dos filhos), e transformar-se em perspicaz condutor da família pelos melhores caminhos. Enquanto faz isso, vai transmitindo ao filho essa forma de se conduzir no mundo, com autoridade, hierarquia, respeito a ordens, seus conceitos morais, sua cultura familiar. Quem nunca se pegou pensando assim: “Meu pai sempre dizia... que o tempo é um bom mestre”. Isso é só um exemplo do meu pai, e cada um deve ter centenas do próprio pai. Na frase havia toda uma filosofia de como ele enfrentava calma e pacificamente uma situação de adversidade. Havia embutido,a forma moral dele com respeito à incompreensão do outro, o desejo da boa convivência, a sobriedade em aceitar as coisas que não podemos mudar, e assim vai. Enquanto a mãe executava suas funções, ele, o pai, sem ser direto aos filhos, nas situações ordinárias, e sem que se notasse, executava as dele. Tenho para dizer que recebi um dado estatístico assustador. Apurou-se que noventa por cento dos jovens delinqüentes no Brasil. são filhos de mães solteiras. Quem ainda acha que pai não faz falta, e produção independente é legal? Deve perguntar a esses jovens predestinados à delinqüência, como é para eles,não terem a possibilidade de lembrar uma frase, por pequena que seja, do pai, como eu lembrei e você pode lembrar. E não ter um referencial admirável para seguir. O filho poderá ter outros modelos, de avô, tio, mas nunca será completo como o do pai. Estamos frente a uma pessoa diferenciada pela falta de referencial do masculino, daquelas características que citamos anteriormente. Sabemos que toda regra é dotada de exceção, algumas mães conseguem exercer as duas funções; e alguns pais, mesmo presentes só acrescentam dor nos filhos, mas esse dado estatístico de que noventa por cento dos jovens delinqüentes são filhos de mães solteiras, quer nos falar algo. Dessa vez, você leitor finalize esse artigo, com seus referenciais internos, que foram passados por seu pai. Matéria publicada no jornal dia 10 de outubro de 2007

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