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QUAL A SUA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL?

  • Nícia tavares
  • 19 de mai. de 2015
  • 4 min de leitura

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"O que escolhe a melhor saída através da seleção, o que penetra na compreensão das coisas, é o mais inteligente”.

E o homem se percebe como inteligente. O mais inteligente que todos os outros seres vivos. E, se esse é o diferencial, o que é a inteligência? No dicionário, encontramos sua definição como originada de duas palavras latinas: INTER (entre), e LEGERE (eleger, escolher). Quer dizer que o homem inteligente é o que está entre escolhas, e a gama de conhecimento fará o conteúdo da busca para escolher o que na opinião dele, será a melhor solução. Por exemplo, entre os carros que conheço, posso dizer que aprecio uma determinada marca, mas se eu pensar melhor, perceberei que nunca tive oportunidade de dirigir outras marcas, tipo Lexus, Jaguar, Ferrari e outras. Eu sempre terei escolhas parciais, de acordo com as minhas possibilidades de experiências pois é muito difícil ter conhecimento pleno, seja lá de qual assunto for. A nossa capacidade inteligente sempre despertou curiosidade intrigante, e o quanto cada pessoa é capaz de pensar e se pensamos todos iguais era uma pergunta sem resposta. Esse impasse voltou a atenção de um psicólogo francês, Alfred Binet, para a criação de um teste capaz de predizer se uma criança iria obter sucesso (nas escolas parisienses), em 1900. Foi um grande feito medir o quanto se tem de inteligência, e a partir daí, outros doutores foram aperfeiçoando essa mensuração de Binet, onde nesse teste, ele dividia a idade mental da criança, pela idade cronológica. A idade mental, na época, referia-se ao conhecimento matemático e verbal (no exemplo associamos aos carros conhecidos pelo indivíduo) e a escola seria a responsável por passar o conteúdo à criança. Por exemplo, na primeira série, uma criança deveria ter sete anos e estar alfabetizada. Mas se já estivesse lendo melhor que as demais, a idade mental também seria maior o que indicaria maior inteligência, e se soubesse conteúdos de terceira série, seria gênio. Tomou essa forma em 1915 (quando Q.I. ainda não era Quem Indica). Esse teste foi usado por aproximadamente 50 anos. Tempo suficiente para estudos de longo prazo, para saber mais, e o psicólogo americano Lewis Terman, (Universidade de Stanford), em 1920 começou a monitorar 1.500 estudantes ditos superdotados, com o QI superior a 140. Pensava como hipótese que seriam os formadores da elite norte americana da próxima geração. Havia escolas e programas para superdotados. Interessante notar que até hoje, a ideia de ter um filho superdotado fascina muitos pais, identificando-se com a possibilidade de” produzir o melhor produto”, de ter um super filho e colocá-lo numa "super escola". No final do estudo restaram 730, agora homens que foram divididos em três categorias, A, B, C. A com 150 integrantes, formaram-se academicamente, pós graduados e com sucesso. B com 430 homens e com resultados satisfatórios, graduação, e razoável condições de vida. Já no grupo C com 150 integrantes, obtiveram resultados inferiores à sua capacidade intelectual. Exerciam funções secundárias, estavam desempregados, estavam com nível médio, e apenas oito estavam com graduação universitária. As crianças do grupo C eram provenientes de famílias pobres, e muitas delas os pais abandonaram os estudos antes do nível médio. O grupo A era proveniente de classe alta e o B de classe média. “A verdade nua e crua do estudo de Terman é que (...) quase nenhuma das crianças geniais da classe social econômica mais baixa conseguiu se destacar”. E acrescenta que o fracasso não é devido ao DNA, ou circuitos cerebrais. O que aconteceu é que não tiveram aquilo que necessitavam, uma comunidade ao redor que as preparasse para o mundo. Elas poderiam ter recebido, se as comunidades soubessem que era daquilo que elas necessitavam. Fracassaram por falta de subsídios intelectuais do entorno. Mas, afinal, o que se pensa hoje sobre a inteligência? Há 20 anos surge um novo conceito usado por outro psicólogo americano, Howard Gardner, que acredita ,tratando-se de inteligência, há muito mais a se considerar. Para ele considerar testes lógico e matemático, unicamente, é desconsiderar, negar de forma veemente a capacidade gigantesca do ser humano em resolver problemas através de outras qualidades. Afirma que nascemos com potencialidades genéticas e que podem resultar diferentes habilidades. E a pessoa necessita estar inserida num ambiente que proporcione vivências a ela para que perceba em quais atividades tem maior afinidade, se sobressaia melhor, e possa desenvolver tais ou tal habilidade, É necessário que ela tenha muitas possibilidades e preferencialmente, que seja ainda na infância. O cérebro nunca para de se desenvolver, ele muda e se remodela, se potencializa de acordo com o grau de interesse da pessoa, portanto o Q. I. pode aumentar com o tempo. Essas outras habilidades formam um conjunto que harmoniza a capacidade inteligente do indivíduo, dando a ele maiores possibilidades em sair-se bem nas diversas áreas que compões o ato de viver, a aventura da vida. Essas inteligências agora chamadas de Inteligência Emocional, estão classificadas em Linguística, Musical, Lógico-matemática, Espacial, Corporal cenestésica, Intrapessoal, Interpessoal, Naturalista, Pictográfica . Enquanto eu termino o assunto falando sobre elas para o próximo mês, tente identificar em você cada uma delas, e qual a sua inteligência mais desenvolvida. Até a próxima edição! Matéria publicada no jornal dia 10 de março de 2011

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